A Praxiologia e as Críticas Internas e Externas em Caldwell e Sen:

Um Caminho para o Pluralismo Metodológico

Autores

  • Felipe Rosa da Silva Centro de Estudos Superiores – Manuel Ayau

DOI:

https://doi.org/10.30800/mises.2018.v6.20

Palavras-chave:

Praxiologia, Epistemologia, Pluralismo Metodológico

Resumo

A praxiologia formulada por Ludwig von Mises e definida como uma teoria geral da ação humana, categoriza-a como uma ciência em que todas as ações individuais são, aprioristicamente, racionais. O axioma de que toda a ação é racional está dedutivamente implícito no conceito de que os indivíduos deliberam em agir para diminuição do desconforto individual. Tais preceitos geraram polêmica, seja no campo metodológico, seja no campo epistemológico. No primeiro, as críticas estão desenvolvidas no que se convencionou de críticas externas à praxiologia, assim sendo, por divergências metodológicas. No segundo, as contestações consistem nos axiomas de racionalidade e deduções lógicas no âmbito da metodologia praxiológica. Portanto, são denominadas de críticas internas à praxiologia de Mises. Aqui, apresentam-se tais conceitos e divergências, concluindo-se que a estrada para a praxiologia não está necessariamente em sua refutação e, sim na evolução para um caminho metodológico pluralista essencialmente conceituado por Bruce Caldwell.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Referências

BARROTTA, P. A Neo-Kantian Critique of Von Mises's Epistemology. Economics and Philosophy, v. 12, s/l, 1996, p. 51-66.
CALDWELL, B. Praxeology and It Critics: An Appraisal. History of Political Economy, v. 16:3, s/l, 1984, p. 363-379.
CALDWELL, B. The Case of Pluralism. In: MARCHI, Nome. The Popperian Legacy in Economics, s/l, 1985.
CALDWELL, B. Towards a Broader Conception of Criticism, History of Political Economy, v. 18, n. 4, s/l, 1986.
CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? Editora Brasiliense, São Paulo, 1993.
FEIJÓ, R. Ludwig von Mises: as Bases de sua Epistemologia e uma Proposta de Crítica Internalista. Revista de Economia política, v. 20, s/l, 2000.
FEIJÓ, R.; BARBIERI, F. Metodologia do Pensamento Econômico. Atlas, São Paulo, 2013.
GUNNING, J. P. Professor Caldwell on Ludwig von Mises' Methodology. The Review of Austrian Economics, v. 3, Springer, 1988.
HIRSCH, A. Caldwell on Praxeology and Its Critics: A Reappraisal. History of Political Economy, v. 18, n. 4, s/l, 1986.
HODGSON, M. G. Austrian Economics, Evolutionary Psychology and Individual Actions. In: KOPPL, R. Evolutionary Psychology and Economic Theory: Advances in Austrian Economics, v.7, Elsevier, 2004, p. 61-78.
HODGSON. Individuals and institutions: interaction and evolution. Organization Studies, v. 28(1), s/l, 2007, p. 95-116.
HOPPE, H. H. A Ciência Econômica e o Método Austríaco. Instituto Ludwig von Mises Brasil, São Paulo, 2010.
KANT, I. Crítica da Razão Pura. Icone, São Paulo, 2007.
LACHMAN. L. An Austrian Stocktaking: Unsettled Questions and Tentative Answers. Spadaro, s/l, 1978, p. 1-18.
LENZ; M. H.; LÖW, D. A. Der Methodenstreit - A Batalha dos Métodos: principais pontos do debate. In: Anais XVIII Encontro Nacional de Economia Política, local, 2013.
MISES, L. V. Ação humana: Um Tratado de Economia. Instituto Ludwig von Mises Brasil, São Paulo, 2010.
MISES, L. V. Epistemological Problems of Economics. Ludwig von Mises Institute, Auburn, 2003.
MISES, L. V. The Ultimate Foundation of Economic Science. D. Van Nostrand Inc, New Jersey, 1962.
ROTWEIN, E. Flirting with Apriorism: Caldwell on Mises. History of Political Economy, v.18, n. 4, s/l, 1986.
SEN, A. Rational Fools: A Critique of the Behavioral Foundations of Economic Theory. Philosophy and Public Affairs, n. 6, s/l, 1977, p. 317-344.

Downloads

Publicado

2018-04-19

Como Citar

1.
Silva FR da. A Praxiologia e as Críticas Internas e Externas em Caldwell e Sen:: Um Caminho para o Pluralismo Metodológico. MisesJournal [Internet]. 19º de abril de 2018 [citado 22º de julho de 2024];6(1). Disponível em: https://revistamises.org.br/misesjournal/article/view/20

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa